A palavra monstrum vem do latim e significa “objeto ou ser de caráter sobrenatural que anuncia a vontade dos deuses”.
Um atleta que já foi desenganado para o futebol e agora caminha para sua quarta copa consecutiva pode ser considerado uma demonstração para lá de divina.
Mas, como se diz por aí, “Deus está nos detalhes”. E a história de Thiago é cheia deles: do seu sacerdócio no seu ofício, que o faz hoje, aos 38 anos de idade, conquistar uma Champions League, à sua quase “fuga” de um hospital russo, onde queriam retirar-lhe um pulmão e com isso encerrar sua carreira.
Monstro ao ser aclamado pelo torcedor dos clubes europeus, e monstro por ser condenado pelo torcedor brasileiro após a Copa do Mundo de 2014. Cada evento, seja grande ou pequeno, na vida deste jogador é uma demonstração de coragem, superação e, sobretudo, devoção ao esporte.
Para Thiago Silva, ser Monstro é ser alguém fora da curva, diferente, obstinado em perseguir a excelência. E viver com intensidade máxima cada detalhe de sua carreira é seu
principal combustível. Quase porque ele, mais do que ninguém, sabe a taça que falta na sua prateleira: a da Copa do Mundo.
Muitos já conhecem o zagueiro como monstro do futebol. Então, o foco aqui é contar sua história do ponto de vista do neto, filho, pai, marido, amigo Thiago Silva, por um viés intimista, emotivo e altamente pessoal.